Corpo de mulher trans que morreu após ser espancada com socos e chutes do namorado é enterrado

  • 21/10/2025
(Foto: Reprodução)
Polícia investiga assassinato de uma mulher, no meio da rua, em Venda Nova O corpo de Christina Maciel Oliveira, mulher trans de 45 anos que morreu após ser espancada pelo namorado, foi velado e enterrado nesta terça-feira (21), no Cemitério Belo Vale, em Santa Luzia, na Grande BH. Durante o sepultamento, amigos e familiares prestaram as últimas homenagens. O suspeito do crime é o companheiro da vítima, Matheus Henrique Santos Rodrigues, de 24 anos. Câmeras de segurança filmaram as agressões, na última segunda (20), na Rua Padre Pedro Pinto, na Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MG no WhatsApp Conforme o boletim de ocorrência, testemunhas afirmaram que o casal estava discutindo quando o homem começou a desferir socos na mulher. No momento em que a vítima caiu na calçada, ele ainda deu vários chutes na cabeça dela. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas Christina Maciel Oliveira não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Matheus Henrique Santos Rodrigues foi preso em flagrante e disse à Polícia Militar que não aceitava o fim do relacionamento. Quem era Christina Maciel Christina era reconhecida como mobilizadora social e agente de educação popular em saúde. Atuava em projetos comunitários voltados para o cuidado e a saúde de pessoas trans e travestis, sendo referência para muitas que encontraram nela acolhimento, força e inspiração. Ao g1 e à TV Globo, amigos contaram que ela foi expulsa de casa no início da adolescência e, durante nove anos, viveu em situação de cárcere privado. Para eles, mesmo diante de tantas violências, Chris, como era chamada, transformou o cuidado entre pares em missão de vida. "Christina era uma pessoa muito adorada, cozinheira de mão cheia, maravilhosa. Se hoje eu tenho um teto para morar, uma cama para dormir, uma comida para comer, uma água quente para me banhar, se eu não me encontro mais em situação de rua, foi graças a ela, ela que me encorajou", disse a amiga Gabrielly Elisa. Ela era reconhecida por sua generosidade e pelos saberes que compartilhava, especialmente na cozinha, onde gostava de reunir pessoas queridas. "Chris era uma pessoa que não se deixava abalar. Ela compartilhava com todo mundo tudo o que ela sentia, ela era muito aberta, muito feliz, era muito de axé, cozinhava muito bem, ela era presente", afirmou Gabre Antonino. Mulher preta, periférica e de axé: quem é Christina Maciel Oliveira, morta pelo companheiro em BH Redes sociais LEIA TAMBÉM: Mulher trans é morta agredida com socos e chutes do namorado em rua de BH Câmeras de segurança flagram momento em que mulher trans é agredida até a morte

FONTE: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2025/10/21/corpo-de-mulher-que-morreu-apos-ser-espancada-com-socos-e-chutes-do-namorado-e-enterrado.ghtml


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