Justiça nega pedido de bloqueio de R$ 3 milhões em bens de empresário acusado de matar gari

  • 20/08/2025
(Foto: Reprodução)
Empresário confessa ter assassinado gari, em Belo Horizonte A Justiça negou o pedido do Minstério Público de Minas Gerais (MPMG) para o bloqueio de bens no valor de R$ 3 milhões de Renê da Silva Nogueira Júnior, que confessou ter matado o gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, enquanto trabalhava em Belo Horizonte. A decisão, publicada nesta quarta-feira (20) e assinada pela juíza Ana Carolina Rauen Lopes de Souza, diz que o inquérito ainda está na fase de investigação. O pedido de bloqueio havia sido feito pelo MPMG nesta segunda-feira (18). "Analisando detidamente as razões apresentadas pelos familiares da vítima e o parecer do Ministério Público, entendo que o pedido não comporta deferimento neste momento", diz o texto. A medida foi ajuizada pela defesa de Laudemir com objetivo impedir que os bens do casal sejam desviados antes que os familiares do gari recebam a devida indenização. A solicitação incluia o bloqueio de imóveis, veículos, ativos financeiros e participações societárias. O promotor Guilherme de Sá Meneghin argumentou que Renê foi reconhecido por testemunhas como autor dos disparos e utilizou a arma da esposa, o que configura responsabilidade solidária entre os dois. Além do pedido de bloqueio de bens, a magistrada também negou os pedidos de participação do município de Belo Horizonte e do sindicato dos trabalhadores da limpeza no inquérito que investiga a morte do gari. Também foi rejeitado o pedido da família para atuar como assistente de acusação. Renê da Silva Nogueira Júnior confessou ter matado o gari Laudemir de Souza Fernandes Reprodução Confessou o crime Durante interrogatório também nesta segunda, o empresário informou que atirou contra o gari durante uma discussão de trânsito e que cometeu o crime de homicídio. Disse também que a esposa dele não tinha conhecimento de que ele pegou a arma. Ele informou, ainda, que esta foi a primeira vez que ele usou o armamento dela. Renê foi preso em uma academia no último dia 11, horas após a morte de Laudemir. O empresário ameaçou a motorista do caminhão da limpeza urbana porque queria passar com o carro na rua onde o veículo estava parado. Os colegas de equipe foram defender a mulher, momento em que o empresário atirou e atingiu o gari. Veja a linha do tempo do caso. Renê pode responder pelos crimes de homicídio duplamente qualificado, porte ilegal de arma e ameaça. Se condenado, ele pode pegar até 30 anos de prisão. Vídeos exclusivos mostram empresário passeando com cães e na academia após matar gari em BH VÍDEO: esposa de gari morto por empresário mostra última mensagem que recebeu do marido Infográfico: Entenda caso de gari morto por empresário em BH g1

FONTE: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2025/08/20/justica-nega-pedido-de-bloqueio-de-r-3-milhoes-em-bens-de-empresario-acusado-de-matar-gari.ghtml


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